O marketing de comunidade é uma estratégia que vem ganhando força nos planejamentos de muitas marcas nos últimos anos. Com diversas vantagens e um enorme potencial de crescimento, ele tem se tornado um caminho natural para quem deseja uma maior proximidade com o público.
Com ações que estimulam o engajamento e a participação orgânica, os participantes de uma comunidade e as próprias marcas acabam ganhando muito com essa estratégia.
O que é uma comunidade?
Antes de entendermos tudo que essa estratégia pode oferecer, é necessário compreender alguns conceitos importantes. O primeiro é justamente o de comunidade.
De acordo com o dicionário Michaelis, uma das definições de comunidade é a de “qualquer conjunto de indivíduos ligados por interesses comuns (culturais, econômicos, políticos, religiosos etc.) que se associam com frequência ou vivem em conjunto”.
Em participação no episódio “Comunidades: quais os benefícios para as marcas?” do Papo de Influência, a gerente de negócios da Squid, Beatriz Moreira, apontou que a ideia de comunidade é muito mais antiga do que parece.
“Desde sempre as pessoas buscam lugares para pertencer, com outros com interesses em comum, afinidades. A internet acabou sendo um agente facilitador para as comunidades” aponta.
Com as ferramentas digitais, aquilo que antesprecisava acontecer em um limitado espaço físico, ganhou o mundo e ficou sem fronteiras. Dessa forma, é possível que pessoas possam se conectar com outras com os mesmos interesses onde quer que estejam com a mesma agilidade como se sentasse lado a lado em uma sala.
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Marketing de comunidade
É só olhar o conceito apresentado acima para entender a razão do sucesso do marketing de comunidade nos últimos anos. O Indeed o define como uma estratégia para engajar e construir relacionamentos com os clientes no ambiente de uma comunidade.
No marketing de comunidade (ou community marketing, em inglês), as marcas criam um espaço de discussão para que os consumidores com interesses em comum interajam sobre temas relacionados àquele produto, serviço ou segmento. Com o avanço da tecnologia, essa conversa pode acontecer em comunidades online, onde é possível mediar as discussões e coletar informações importantes.
Na prática, as pessoas já formam naturalmente comunidades em torno dos seus interesses em comum há muitos anos. No entanto, no marketing de comunidade as marcas assumem a dianteira desse processo, podendo participar ativamente dessa conversa e gerando ou recebendo valiosos insights.
Essa tem sido uma opção bem interessante para muitas marcas, principalmente aquelas que já compreendem a importância de cultivar esses laços com os consumidores e fazer com que eles se mantenham próximos mesmo quando não estão comprando. Um dos grandes diferenciais de uma comunidade é que a conversa que acontece ali é frequente, sendo ativada o tempo todo.
Mais importante do que transmitir a mensagem da empresa, o grande ponto positivo das comunidades de marca é que o seu consumidor passa a se manifestar e ser o protagonista da história. Quando as marcas percebem isso, o potencial se torna ainda maior e os resultados passam a ser bem mais interessantes.
Segundo Beatriz Moreira, as marcas devem entender que não são elas que vão ditar as conversas, mas sim participar delas. “A principal característica das comunidades é a colaboração e a cocriação”, explica.
Essa é uma diferença importante para o que acontece nas páginas das redes sociais, onde as pessoas apenas comentam sobre o que é publicado. Nas comunidades, os consumidores assumem o protagonismo e as conversas podem ser iniciadas por eles mesmos, sem a necessidade de que as marcas fomentem essa participação o tempo todo.
Com a evolução do projeto, a produção de conteúdo passa a ser cada vez mais orgânica até que a atuação da empresa seja cada vez mais de organizadora do ambiente e os participantes os verdadeiros personagens principais daquele espaço.
Benefícios do marketing de comunidade para as marcas
Agora que você já entendeu melhor como funciona o marketing de comunidade, confira quais as principais vantagens que uma marca tem ao adotar essa estratégia:
Maior conexão com o público
Se as ações nas redes sociais são ótimas para se aproximar do público, as comunidades funcionam muito bem para cultivar esse relacionamento e aumentar a conexão entre as duas partes.
As interações que acontecem nas comunidades ajudam a criar esse senso de pertencimento e fazem com que todas as pessoas se sintam muito mais conectadas com as marcas.
Participe das conversas
Seus consumidores falam sobre o seu produto ou serviço o tempo todo. Seja em um post no Instagram, TikTok ou até mesmo no WhatsApp. Quando isso acontece dentro da comunidade, a marca tem a possibilidade de participar ativamente dessa conversa e acompanhar a opinião e as ideias dos clientes.
Colha informações
Poucas coisas são tão valiosas quanto dados e informações nos dias atuais. Uma das maiores vantagens de ter uma comunidade em um ambiente próprio é justamente obter dados valiosos diretamente da fonte.
Em uma comunidade proprietária, você pode conferir as informações que ajudam a conhecer melhor o seu público e criar ações mais eficientes para impactá-lo.
Feedback e sugestões
Ouvir o que seus clientes querem te dizer é uma ótima maneira de atender essas demandas e descobrir caminhos para conquistar ainda mais consumidores e aumentar seus resultados.
Esse benefício é algo que acontece com maior frequência quando a comunidade está madura e os participantes estão super engajados nas ações propostas.
Conteúdo gerado pelo usuário
Posts, textos, imagens e muito mais. Todos os participantes da comunidade são produtores de conteúdo em potencial e podem te ajudar a ter ainda mais material orgânico sobre a marca ou algum produto ou serviço lançado por ela.
Estimulando esse comportamento, você ganha pessoas ainda mais engajadas e conectadas com a marca do que nunca. Além disso, o conteúdo gerado pelo usuário (UGC) pode ser utilizado para reforçar a imagem da marca.
Influenciadores e comunidades de marca
A parceria entre influenciadores e uma marca pode se estender também para as comunidades. Isso acontece principalmente de duas formas: divulgação e participação.
DIVULGAÇÃO → É quando o influenciador escolhido pela marca cria conteúdos divulgando a comunidade para seus seguidores e fazendo com que ela fique mais conhecida.
PARTICIPAÇÃO → Acontece quando o influenciador entra de fato para a comunidade. Além de produzir conteúdos dentro dela, ele também gera um grande engajamento ao carregar boa parte da base de seguidores junto.
Além disso, as comunidades têm tudo a ver com os micro influenciadores. “Toda comunidade tem uma ou mais autoridades e, normalmente, essas autoridades são micro influenciadores. E é assim que você começa a entrar dentro de comunidades.”, explica Beatriz Moreira. “Quando a marca começa a trabalhar com micro influenciadores que já atingem um público mais nichado e segmentado, ela já começa a participar desses assuntos e da comunidade em si”, complementa.
Como escolher o influenciador?
Assim como em uma campanha de marketing de influência tradicional, o uso da tecnologia é super importante para encontrar os creators que mais combinam com a marca. Além de terem valores e objetivos similares aos da empresa, eles também devem ter um perfil similar aos membros da comunidade para que a ação tenha ainda mais impacto.
As colaborações estratégicas vão ajudar a fazer com que a comunidade cresça e tenha participação ativa dos usuários com o passar do tempo.
Esse é um exemplo perfeito de como o marketing de influência pode ir muito além dos tradicionais posts no feed e stories e conseguir usar o poder dos criadores de conteúdo para as mais diversas possibilidades.
Passo a passo para criar uma comunidade de marca
Quer saber como criar uma comunidade de marca? Então confira quais são os passos essenciais que devem ser feitos para que esse projeto saia do papel e se torne um grande sucesso.
1 - Defina o objetivo
Saber onde quer chegar é o primeiro passo para começar a caminhada de uma comunidade de marca. Ao estabelecer os objetivos, já é possível descobrir o que será necessário para que ele seja atingido e qual valor será gerado.
2 - Identifique o público-alvo
A sua comunidade será focada em uma parcela dos consumidores e entusiastas ou terá como foco toda a base de clientes? Essas perguntas são importantes para entender quais as próximas etapas e como deve ser a comunicação com essas pessoas.
3 - Escolha a plataforma da comunidade
Um dos pontos mais importantes de uma comunidade de marca é a escolha da plataforma onde ela será criada. A utilização de ambientes proprietários apresenta inúmeras vantagens e pode ser a principal escolha.
Além do controle dos aspectos da comunidade, você também tem acesso aos dados, personalização e pode fazer a gestão sem se preocupar com possíveis mudanças inesperadas de funcionamento como acontecem nos grupos de redes sociais.
Ainda segundo Beatriz Moreira, utilizar uma plataforma própria para criação de uma comunidade é essencial. “Uma comunidade pode ser um grupo no Facebook, um grupo no WhatsApp ou uma roda de conversa. Mas para que você consiga metrificar e acompanhar o que está acontecendo nessa comunidade, uma plataforma é fundamental”, explica.
Ela ainda acrescenta que, assim, é possível ter uma melhor gestão e acompanhamento dos dados e das discussões para entender quais são os assuntos mais falados, qual o principal interesse dos participantes da comunidade e o que gera mais engajamento e interação dentro dela. Essas são valiosas informações que a empresa poderá usar para compreender melhor seu público e implementar melhorias.
4 - Crie as estratégias
Um bom planejamento ajuda a entender o que precisa ser feito, como será a metrificação da comunidade e até mesmo o que deve ser evitado na condução do projeto. Por isso, é importante criar um plano de ação com todas as etapas bem estruturadas, os objetivos a serem alcançados e quais as métricas que devem ser acompanhadas para saber se está no caminho certo ou não.
5 - Táticas para estimular a participação ativa
Mais do que ter participantes, é necessário ter participantes ativos e engajados dentro da comunidade. Esse é um trabalho que acontece com força principalmente no início do projeto e apenas reforçado com o tempo.
Ter muita dedicação nessa etapa é uma maneira bem inteligente de plantar sementes que serão colhidas no futuro. Para isso, contar com a ajuda dos influenciadores pode ser uma excelente estratégia para o crescimento da comunidade.
6 - Criação de conteúdo relevante
Da mesma forma que a quantidade de participação é importante, a qualidade dela também não pode ser desprezada. Quanto mais conteúdos relevantes forem produzidos dentro da comunidade, maiores as chances das pessoas passarem mais tempo nesse ambiente.
Além disso, um bom conteúdo também pode estimular outras pessoas a produzirem também e fazer com que a produção de conteúdos orgânicos cresça mais a cada dia.
7 - Acompanhe as métricas
Existem várias métricas em uma comunidade e ficar de olho nelas é fundamental para saber se a estratégia está funcionando ou se é preciso fazer uma correção de rota para alcançar o sucesso, como:
Número de participantes;
Novos cadastros;
Número de publicações;
Número de comentários;
Número de visualizações;
Compartilhamento de publicações;
Etc.
Por que uma plataforma proprietária para criar comunidade?
Ter maior independência e personalização são alguns dos principais motivos que fazem com que marcas criem comunidades em plataformas proprietárias.
Além de poder deixar o espaço do jeito que você desejar, é possível moldar o projeto para que ele atenda às necessidades da marca e seja ainda melhor do que o esperado.
Plataformas como a da Squid são perfeitas para isso e já possuem diversos cases de sucesso que comprovam o sucesso do marketing de comunidades.
Conheça alguns dos diferenciais de criar sua comunidade de marca com a Squid:
Tenha controle sobre todos os aspectos da comunidade e não fique à mercê das mudanças das redes sociais;
Conquiste tráfego orgânico para sua marca por meio de conteúdo gerado pelos participantes (UGC) em uma plataforma otimizada para os mecanismos de busca (SEO);
Crie diferentes grupos dentro da sua comunidade para segmentar sua audiência e fazer uma comunicação personalizada;
Desenvolva cursos exclusivos para os participantes da comunidade, criando mais engajamento com seu público e educando sua audiência;
Tenha acessos a poderosos dados e insights para entender melhor seus consumidores e promover melhorias para seu produto ou serviço.
E muito mais!
Para conhecer mais benefícios da plataforma de comunidades da Squid, clique aqui e confira tudo sobre o Squid Communit.
E para saber mais sobre o marketing de comunidade e como obter sucesso com essa estratégia, confira o episódio completo do Papo de Influência com Beatriz Moreira.